fim

É do fim que se começa. Então, viajante, saímos agora do fim. Da pedra. Da vida de pedra. Estamos renascendo agora neste diário novo. Você e eu, viajante. E se estamos começando esta viagem agora, lembre-se: é importante manter-se vivo. Mesmo que como uma pedra. Vamos, pegue suas coisas.

17 junho 2007

passo

as diagonais
que marco no peito
espelho
para me abrir
arte

das costas
minhas velas
cheias
vontade e vento
viagem

ressôo
cada passo
o desejo
de abrir
continuar

re-ser
re-sou
até parar
ficar


ficar

2 comentários:

Ana M disse...

qual seria o sentido de "só"?

J Alexandre Sartorelli disse...

Ficar sozinho e apenas ficar.
O poeta fica entre as marcas e o desejo de ir.
Aonde ficar? No repouso ou na viagem?
[]'s