seu lixo ecoa em mim
sua carne é um soco
que me dói
levanto
devolvo
meu lixo ecoa em meu mundo
e em tudo que existe
eu estou lá
minha bondade é uma faca
que decepa um a um
dos que persistem nele
minhas palavras...
também ecoam em mim
morto
de desejos pútridos
meu eco não sou eu
nem meu mundo
nem você
mudo e surdo eco
fim
É do fim que se começa. Então, viajante, saímos agora do fim. Da pedra. Da vida de pedra. Estamos renascendo agora neste diário novo. Você e eu, viajante.
E se estamos começando esta viagem agora, lembre-se: é importante manter-se vivo.
Mesmo que como uma pedra.
Vamos, pegue suas coisas.
12 junho 2007
profundis
Postado por viajante em 09:21
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2 comentários:
"para ser de todos não sou de mim". perfeito. e exato.
bisou
Eco
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