fim

É do fim que se começa. Então, viajante, saímos agora do fim. Da pedra. Da vida de pedra. Estamos renascendo agora neste diário novo. Você e eu, viajante. E se estamos começando esta viagem agora, lembre-se: é importante manter-se vivo. Mesmo que como uma pedra. Vamos, pegue suas coisas.

24 abril 2008

assim

muda de
sorrisos
neste lago
de sons e cheiros
reflexo de saudade

pulso de
liberdade
neste lugar
de alma opaca
brilho de supernova

limite de
extremos
neste peito
de balanço fraco
paralisia de vida

5 comentários:

Ana M disse...

neste lugar
de alma opaca
neste peito
de balanço fraco.

eu sou o gato.


sou uma concha hoje. não muda; só outono. no choices now. nem precisaria ser bela; só adormecida. queria ir também.
bisou

J Alexandre Sartorelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J Alexandre Sartorelli disse...

O que o calor da supernova pode fazer com um lago?
[]´s

MSavio disse...

o dom da poesia parece ser mesmo hereditário... e agora com grandes chances de se perpetuar na família!

Anônimo disse...

"limite de
extremos
neste peito
de balanço fraco
paralisia de vida"

Que maravilhoso!
Adorei
Parabéns por saber escolher palavras tão certas, tão lindas, tanto sentimento.

bjos