suas vozes
em cada tom de ferida
desta parede nua
ecoam dor farpada
minha fuga inimiga
única entre nenhuma
onde desço sem nome
e encontro o lugar de sempre
queimo ao último choro
removo toda matéria
abro os olhos e inexisto
na mesma cara borrada
outras paredes desintegro
outra vez des-íntegro
fim
É do fim que se começa. Então, viajante, saímos agora do fim. Da pedra. Da vida de pedra. Estamos renascendo agora neste diário novo. Você e eu, viajante.
E se estamos começando esta viagem agora, lembre-se: é importante manter-se vivo.
Mesmo que como uma pedra.
Vamos, pegue suas coisas.
16 novembro 2008
head
Postado por viajante em 22:10
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2 comentários:
Entre quatro paredes o inferno são os outros...
[]'s
entre quatro paredes o inferno sou eu mesma.
às vezes, me sinto pixelada, de tanto que desintegro.
esse poema me fala de mim. não exatamente hj. agora sinto dor na cabeça e queria vomitar fumaça.
bisou
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